Papo Poeta

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sou tua

Ainda sinto no corpo a tua presença,
Na boca ainda restam palavras obscenas,
As mãos ainda sentem a textura das tuas,
E lembro-te aqui enquanto estou tão nua,
Teu olhar lascivo,
Quente, preciso
Vulnerável,
A prender-me pelos cabelos,
Olhas em meus olhos e vejo teus anseios..
Meu corpo incendeia o quarto,
Tuas mãos, tão minhas de fato,
Abandono-me em teus braços,
O quarto gira, mudam os espaços
Os espelhos assistem,
Os espelhos insistem,
Em mostrar a personificação dum prazer,
Tua entrego-me, sou teu incansável querer
Passeio sem medo em tua topografia,
Pegue-me...tira-me do chão, leve-me a conhecer tua geografia
Sou tua...
Murmuro em teus ouvidos, T-U-A
Meus gritos transmitem o prazer que salta do meu corpo por ti amado,
E vejo-te desfigurado,
Inebriado,
Embriagado,
Prendo-te com minhas pernas e imploras-me prisão,
Dependente de minha paixão,
Venha eu te quero assim escravo de minha luxúria,
Prisioneiro de minha loucura,
Venha...
Eu sou....
Tua.

JANE EYRE

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